Assim eu quereria o meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos inteceionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Manuel Bandeira.
domingo, 9 de agosto de 2009
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